O muro de Berlim - 20 ANOS DA QUEDA.


Muro de Berlim

Marco da Guerra Fria caiu em 9 de novembro de 1989

Carlos Ferreira


Símbolo maior da Guerra Fria, o Muro de Berlim foi construído em 1961 e dividiu por 28 anos a Alemanha em dois blocos: a República Democrática da Alemanha - que seguia o regime socialista liderado pela União Soviética - e a República Federal da Alemanha -conduzida sob o regime capitalista. Depois da derrocada dos regimes socialistas, ele foi derrubado em 9 de novembro de 1989.

Porém, para entender a divisão do território, é preciso voltar no tempo, mais precisamente até o final da Segunda Guerra Mundia (1945), quando o país foi dividido pela Conferência de Potsdam em quatro zonas comandadas por soviéticos, franceses, britânicos e norte-americanos, vencedores da guerra. Apagar as marcas do Nazismo e empreender um processo de reconstrução era o objetivo maior desses países aliados.

Contudo, a chegada dos recursos do Plano Marshall em 1947 - concebido pelo general, , então secretário de Estado dos EUA, para ajudar na reconstrução da Europa devastada pela guerra- fez com que a União Soviética se recusasse a participar do programa de recuperação, temendo que os dólares pudessem colocar em risco a hegemonia de Moscou no leste.

O então líder da União Soviética, Josef Stálin, reagiu à reforma monetária e à implantação da nova moeda na Alemanha, o marco alemão, ordenando o bloqueio do setor ocidental de Berlim, que estava controlado pelos defensores do capitalismo.

Convencido de que a interdição do acesso a Berlim ocidental forçaria a rendição das forças de ocupação, Stálin foi surpreendido por uma resistência, que conseguiu abastecer durante 11 meses a área bloqueada.

Com a suspensão do cerco de Stálin em maio de 1949 de forma diplomática, surgiram a República Federal da Alemanha e a República Democrática Alemã, consolidando a divisão do país.

O Muro de Berlim

Berlim ocidental se transformou num enclave capitalista em território inimigo. Vitrine privilegiada da economia ocidental, atraiu centenas de cidadãos orientais que arriscavam a vida para alcançar o outro lado.

Decididos a conter o fluxo de refugiados, os comunistas começaram a erguer o Muro de Berlim em 13 de agosto de 1961. O muro era formado por duas barreiras de concreto de 2,40m, cercas de arame farpado com armadilhas e torres de guarda. O muro separou amigos, famílias e uma nação. Na tentativa de buscar melhores condições do outro lado da barreira, dezenas de pessoas foram mortas por soldados que tinham ordem de atirar.

A queda do muro não dependeu de nenhuma ordem oficial, apenas o desejo latente e cada vez maior de liberdade, união e reencontro, além do enfraquecimento dos regimes socialistas. Um mal-entendido em relação a um comunicado oficial do governo da Alemanha Oriental, somado às pressões políticas e sociais externas e internas, provocou a derrubada do Muro de Berlim.

Reunificada oficialmente em outubro de 90, a Alemanha rica e próspera luta ainda hoje para superar a desigualdade existente entre ossies (orientais) e wessies (ocidentais).


E para descontrair, nada como uma charge do Ricardo Maurício. Espero que tenham gostado!

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OMC


O que é ?

A OMC (Organização Mundial do Comércio) é uma instituição internacional que atua na fiscalização e regulamentação do comércio mundial. Com sede em Genebra (Suíça) foi fundada em 1994, durante a Conferência de Marrakech.

Funções da OMC

  • - Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial;
  • - Resolver conflitos comerciais entre os países membros;
  • - Gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização da economia;
  • - Criar situações e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais internacionais;
  • - Supervisionar o cumprimento de acordos comerciais entre os países membros.


As reuniões da OMC: rodadas

As reuniões da OMC, também chamadas de rodadas, ocorrem de tempos em tempos e costumam durar anos. Estas rodadas tem como objetivo principal o estabelecimento de acordos comerciais em nível mundial.

Atualmente, a OMC coordena a Rodada de Doha, que teve início em 2001 e ainda não terminou. Com a participação de 149 países (inclusive o Brasil) esta rodada tem como objetivo principal a diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico. Os principais temas tratados na rodada de Doha são: tarifas de comércio internacional, processos de facilitação de comércio, subsídios agrícolas e regras comerciais.

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NEOLIBERALISMO

Essa ideologia chama-se neoliberalismo porque retomam os fundamentos do liberalismo, pensamento social econômico que surgiu na Europa, no final do século XIX e que viabilizou o desenvolvimento e a expansão do capitalismo pelo mundo, neo, significa novo.
Muitos defensores de tal doutrina rejeitam o termo neoliberal, sendo mais usado pelos críticos e principalmente pelos socialistas. Os neoliberais preferem simplismento o termo liberal.

ORIENTAÇÕES NEOLIBERAIS

  • Transformas as exportações em motor do crescimento econômico;
  • Liberar o comércio exterior, abrindo a economia totalmente (fim das políticas protecionistas, diminuiçãodos impostos de importação e tarifas alfandegárias);
  • Deixar que o mercado seja o principal elemento da economia;
  • Diminuir a intervenção estatal na economia;
  • Acabar com os subsídios.
  • Privatização de empresas estatais.
ORIGEM

Depois da Segunda Guerra Mundial, Friedrich Hayech, economista austríaco naturalizado inglês, publicou o livro "O caminho da Servidão", no qual a critica: a social-democracia; a proteção do Estado aos trabalhadores com leis trabalhistas e a cobrança de impostos dos ricos. De acordo com o pensamento defendido por Hayeck, considerado o pai do neoliberalismo, o Estado deve implantar um amplo programa de privatizações, o mercado deve implantar um amplo programa de privatizações, o mercado deve funcionar sem restrições do Estado e de haver liberdade econômica absoluta.

NEOLIBERALISMO NO BRASIL

No Brasil a política econômica neoliberal iniciou a partir de 1990 no governo Fernando Collor de Mello (1990-1992). Collor assumiu a presidência no momento em que o neoliberalismo estava em evidência no cenário mundial e adotou sua cartilha.
Collor extinguiu vários órgãos e empresas estatais; realizou leilões de carros oficiais; colocou imóveis da união à venda; afastou funcionários públicos e pôs em prática um programa de privatização de empresas estatais. Entretanto, não teve tempo de concluir seu trabalho. No meio de seu mandato, as denúncias de corrupção acabaram por afastá-lo do poder.
Mas foi no governo de Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) que acabou predominando o avanço para maior integração para o capitalismo internacional. Através de programas de privatizações a partir de 1997 como na área de telecomunicações, eletricidade e exploração de minérios, a exemplo da Companhia Vale do Rio Doce, além dos programas de demissão voluntária de funcinários públicos.

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G-8



O

G-8 formado pelos sete países industrializados do mundo - Itália, França, Alemanha, grã-Bretanha, Canadá, Estados Unidos e Japão - mais a Rússia. Entre as metas dos líderes do G-8 está a aumentar a cooperação em comércio e finanças, fortalecer a economia global, promover a paz e a democracia e evitar resolver conflitos.
As raízes do G-8 estão ligadas à crise do petróleo e à recesão econômica global do início dos anos 70. Em 73, estes desafios levaram os Estados Unidos a formar o Grupo da Biblioteca - um agrupamento informal de representantes dos governos europeus, japonês e americano na área financeira. Por sugestão da França, chefes de Estado participaram do encontro em 1975, quando os delegados concordaram em se reunir anualmente.
As seis envolvidas na época passaram a ser conhecida como o G-6, que em 1976 se tornou o G-7, com a entrada do Canadá, e em 1998 o G-8, com a entrada da Rússia. Esses líderes se reúnem anualmente num encontro em que já se ornou foco de atenção da mídia.

CRÍTICAS AO G-8


O que não falta são críticas à forma atual de
organização do G8. O contexto internacional também é outro: o grupo não reúne mais as oito nações economicamente mais fortes do planeta. Embora os oito países, juntos, produzam dois terços da renda nacional bruta mais alta do mundo é conclama uma participação no grupo. Os críticos do G-8 acusam o grupo de representar os
interesses de uma elite de países industrializados em detrimento das necessidades do resto do mundo.

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Mundo - Pela Democracia





Essa Charge do Ricardo Maurício satiriza a relação de um mundo globalizado. Vale apena conferir!

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DIT DA NOVA ORDEM MUNDIAL

Entende-se hoje por Divisão Internacional do Trabalho (DIT), a divisão das atividades ente os inúmeros países do mundo, especialmente entre os desenvolvidos (exportadores de bens manufaturados) que detêm o capital e o poder e os países em desenvolvimento (exportadores de matéria-prima), com mão de obra barata e geralmente com industrialização tardia.
A Divisão Internacional do Trabalho (DIT), acentua, principalmente nos países capitalistas, as desigualdades existentes entre pobres e ricos.
A DIT constitui a interdependência econômica estabelecida entre os países a partir do advento o capitalismo. Essa interdependência estabelece o papel que cada país desempenha na economia mundial. Assim, durante séculos, o Brasil foi exportador de matérias-primas e importados de






Atualmente, com a industrialização de alguns países em desenvolvimento, outra DIT passou a conviver com a DIT clássica. É a que expressa o relacionamento entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento industrializados. Essa nova divisão internacional do trabalho é muito mais complexa, envolvendo o Fluxo de mercadorias e de capitais, de ambos os lados. Esse países em desenvolvimento de ser unicamente ser unicamente fornecerdores de matéria-prima para os países desenvolvidos.

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